domingo, 20 de dezembro de 2009

você virou um puxa-saco?

Como separar os puxa-sacos dos bons funcionários? É simples. “É difícil não identificá-lo, porque o puxa-saco é sempre óbvio. Ele faz elogios gratuitos aos superiores. É um especialista em cruzar com o chefe dezenas de vezes por dia. Quando não tem nada para perguntar ao chefe, pergunta assim mesmo, apenas para mostrar que existe. Ele não se incomoda em fazer favores pessoais à chefia e até se coloca à disposição para fazê-los”, diz Gehringer.

“São profissionais que elogiam e supervalorizam as atividades do chefe o tempo todo. Dão presentes sem data comemorativa, fazem fofocas e intrigas, informam tudo o que acontece para o chefe. Misturam questões pessoais com profissionais e se passam por arrogantes, exagerando em seu marketing pessoal”, explica Daniella Correia. “Esses profissionais não necessariamente são incapazes, entretanto, são inseguros e sentem a necessidade de seduzir o gestor com assuntos pessoais, por considerarem o aspecto profissional insuficiente”, afirma.

Ruim até para a empresa

A má notícia é que, em muitos casos, os puxa-sacos podem se dar bem. “O puxa-saquismo é como a corrupção. Para ela existir são necessários dois personagens, o corrupto e o corruptor. Da mesma forma, se nenhum chefe apreciasse o puxa-saquismo, os puxa-sacos já estariam extintos. Quando um chefe que aprecia elogios encontra um subordinado que se dispõe a fazê-los, os dois viverão felizes até o dia em que o contrato de trabalho do chefe terminar”, diz Gehringer. “Para alguns chefes que gostam de ter seu ego inflado por elogios fúteis, os puxa-sacos cumprem o mesmo papel que os bobos-da-corte cumpriam nos tempos medievais - manter o bom humor e a auto-estima do soberano”, afirma o consultor.

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Cuidado para não confundir marketing pessoal com puxa-saquismo (Foto: Arte/G1)

O que não significa, é claro, que ser puxa-saco seja um bom negócio. Não é – nem para a empresa, nem para o funcionário. “Para a empresa, como uma instituição que precisa gerar lucro, o puxa-saco é um inconveniente, porque ele está preocupado apenas consigo mesmo”, afirma Gehringer. Daniella concorda. “Os puxa-sacos são profissionais inseguros e que usam essa tática para alcançar os seus próprios interesses. Além disso, fazem fofocas e intrigas e, portanto, comprometem o ambiente corporativo”, explica.

Para o funcionário, ser puxa-saco pode ser um tiro no pé. Ele é alvo do desprezos dos colegas e isso pode atrapalhar a sua imagem. E os colegas de hoje podem ser as pessoas que os indicariam para um novo emprego amanhã (para aquele “dia em que o contrato de trabalho do chefe terminar”). “[O puxa-saco] poderá passar a impressão de incompetente pelo excesso de bajulação”, diz a consultora de RH.

Como lidar

Se você tem um colega puxa-saco, antes de tudo, pense com calma: ele é realmente um bajulador ou você está apenas com uma pontinha de inveja de seus resultados? “Muita gente boa acaba sendo rotulada como puxa-saco por inveja de colegas que não conseguem ter os mesmos resultados, nem a mesma desenvoltura”, afirma Gehringer.

Daniella orienta: “Avalie quais são as exigências de seu chefe e o que ele avalia e reforça em seus feedbacks. Se ele é um chefe que preza a competência e o comprometimento, certamente o seu colega tem méritos em seu trabalho. Caso perceba que seu chefe prioriza as relações pessoais ao profissionalismo, poderá ser um forte indício que o trabalho de seu colega não necessariamente tenha tantos méritos.”

Em caso de puxa-saco detectado, cuidado. “É preciso ter sempre em mente que o principal objetivo do puxa-saco é ele mesmo. Não se deve fazer confidências para o puxa-saco, sejam elas pessoais ou profissionais, porque isso inevitavelmente acabará chegando aos ouvidos do chefe, e sempre de maneira distorcida. As duas maneiras sábias de conviver com o puxa-saco são a distância e o silêncio”, aconselha Gehringer.

E fique esperto: para sobreviver à crise, ser puxa-saco é ruim, mas passar despercebido é pior ainda. Utilize o marketing pessoal a seu favor, apresentando resultados práticos, sem bajulação. Mas não fique sentado no seu cantinho sem interagir com o chefe. “O puxa-saco tem mais chances de sobrevivência do que o colega bonzinho e quietinho, que faz seu serviço bem feito, mas nunca aparece. Numa eventual lista de dispensas, os anônimos correm mais risco”, afirma Max Gehringer.

“Quando existe uma ameaça de demissão, alguns funcionários tendem a se aproximar mais dos chefes, tentam se mostrar mais produtivos e não perdem uma chance de elogiar os superiores”, explica Max Gehringer, consultor corporativo. “Essa gente sempre teve uma tendência para o puxa-saquismo, mas a crise faz com que a prática se torne mais explícita”, afirma Gehringer.

Com o emprego em risco, seria até uma prática compreensível, segundo os analistas. Afinal, fazer um bom trabalho já não parece suficiente, é preciso “parecer estar fazendo um bom trabalho”. “Fazer marketing pessoal significa se diferenciar através do trabalho. É conseguir resultados acima da média e se tornar visível. Ser puxa-saco é querer aparecer sem trabalhar. Quem faz marketing pessoal está de olho no futuro, pensando em uma promoção. Quem é puxa-saco está de olho no presente, tentando apenas manter o emprego”, afirma Gehringer.

A consultora de carreira da empresa de recursos humanos Catho Daniella Correia diz o mesmo. “Marketing pessoal e puxa-saquismo não podem ser confundidos. O profissional deve preocupar-se em realizar um bom trabalho e mostrar o seu valor sempre voltado ao lado profissional, sem misturar o lado pessoal ou tentar influenciar os demais colaboradores com bajulações. Esse tipo de postura pode ser comprometedora”, afirma ela.

Identifique

No entanto, há outro tipo de funcionário que surge em épocas de crise: o contestador. Um funcionário revoltado, “que não gosta nem da empresa nem do que faz”, segundo Gehringer.

E que, melindrado pelo excesso de competição no escritório, acaba rotulando de puxa-sacos aqueles que não necessariamente são bajuladores. “A crise também aumenta a sensibilidade geral. E aí funcionários que sempre se mostraram mais eficientes que os colegas também acabam recebendo, sem merecer, o rótulo de puxa-sacos”, diz Gehringer.

Crise aumenta número de puxa-sacos, dizem especialistas – você é um deles?

Competitividade faz até bons funcionários apelarem para a bajulação.
Mas o 'puxa-saquismo' é ruim para a empresa e para o empregado.

Marília JusteDo G1, em São Paulo

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Todo mundo conhece um puxa-saco. É possível encontrar um exemplar dessa espécie odiada em todos os hábitats, de empresas a escolas. Onde há alguém em posição de autoridade, lá está o bajulador. E os especialistas em etiqueta corporativa garantem: a crise econômica é uma verdadeira “época de reprodução” de puxa-sacos.

Alimentados por ânimos acirrados e competitividade excessiva, eles parecem brotar mesmo em funcionários que antes jamais teriam tal comportamento. Por isso, o G1 conversou com consultores para saber como lidar com essas pessoas e checar se você foi contaminado. Será que, sem querer, você virou um puxa-saco?

Teste seu talento puxassaquismo.

Você é um puxa-saco? Seja sincero. Marque sim ou não às questões abaixo:

1. Acha que se seu superior gostar de você, você não terá problemas na empresa?
( ) SIM ( ) NÃO

2. Costuma adaptar a sua forma de agir a fim de agradar ao seu superior?
( ) SIM ( ) NÃO

3. Tem o hábito de concordar com a opinião de seu superior mesmo que não concorde com ela, ou até já omitiu sua opinião contrária para não desagradá-lo?
( ) SIM ( ) NÃO

4. Já mudou de opinião após emitir um parece, ao descobrir que seu superior pensa diferente?
( ) SIM ( ) NÃO

5. Faz tudo o que o seu superior manda sem questionar.
( ) SIM ( ) NÃO

6. Para tudo que está fazendo, mesmo que seja prioridade para atender a uma necessidade do seu superior.
( ) SIM ( ) NÃO

7. Preocupa-se em chegar à empresa antes de seu chefe e sair somente depois que ele tiver saído.
( ) SIM ( ) NÃO

8. Pede a opinião do seu superior mesmo quando não é necessário somente para ganhar a confiança de seu superior.
( ) SIM ( ) NÃO

9. Quando seu superior pede um voluntário para realizar um trabalho, você é o primeiro a se oferecer.
( ) SIM ( ) NÃO

10. Se o seu superior deixar de falar com você durante um dia inteiro, você fica preocupado, achando que fez algo errado ou que alguém falou mal de você pra ele.
( ) SIM ( ) NÃO

Se você já se percebeu com atitudes semelhantes a muitas dessas, sim, você é, provavelmente, um puxa-saco. Sai dessa logo! Você não terá ganhos de longo prazo além de correr o risco de ser malvisto pelos colegas de trabalho.



É o ato de bajular, palavra que vem do latin bajulare, que significa adular servilmente. Não é difícil encontrar quem é, foi ou conhece alguém que pratica a bajulação, essas pessoas são denominadas de puxa-sacos. O melhor exemplo de bajulador é o funcionário de alguma empresa que, na tentativa de ganhar a confiança, crescer na empresa e/ou obter um aumento no salário, concorda com tudo que o chefe diz e é o primeiro a rir da piada contata pelo chefe. Há bajuladores conscientes, pois sabem que realmente são puxa-sacos.

Praticamente 6 entre 10 empresas contam com o famoso puxa-saco, há quem diga que os chefesgostam deles, caso contrário não haveria bajuladores. Para uns o ato de bajular é uma arte, algo que requer bastante empenho para ser realizado com sucesso. Por existir muitos puxa-sacos foi criada até uma data comemorativa para os mesmo, no dia 13 de Setembro se comemora o dia do bajulador. Assim como existe os 10 mandamentos na religião, há os dez mandamentos do puxa-saco: 1. Quando o chefe chegar seja o primeiro a dar bom-dia, com um grande sorriso nos lábios. 2. Toda vez que seu chefe espirrar diga “saúde”, não importa a quantidade de espirro. 3. Morra de rir das piadas que seu chefe conta, mesmo que seja a mais sem graça do mundo. 4. Cole um adesivo no carro com a seguinte frase: “Eu Amo Meu Chefe”. 5. Tente se parecer ao máximo com seu chefe. 6. Nunca saia do escritório antes dele. 7. Demonstre sempre muita eficiência. 8. Quando te passar uma tarefa, faça-a o mais rápido possível. 9. Se o chefe por acaso soltar um pum finja que não ouviu e nem sentiu nada. 10. Seja sempre muito atencioso com seu chefe, demonstrando sempre muito carinho por sua pessoa.

Por Eliene Percília Equipe Brasil Escola


PUXA SACO - BABAOVO

Este blog é dedicado aos puxas-saco e babaovos, todos akeles que para poderem sobreviver em sociedade necessitam estar grudado no saco de alguém. Geralmente o ser humano gosta de ser paparicado por esses babaovos, porem quando se trata de talento ou competencia, esses insetos nao conseguem iludir com seus "talentos" puxadores de saco por muito tempo.
Aqui vamos desmistificar esses insetos e coloca-los e classifica-los.
boa sorte a todos que participarem, porq babaovo é que nem chifrudo. sempre tem um perto de você.